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Mostrando postagens de junho, 2014

A responsabilidade de criar os filhos

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Em uma das minhas caminhadas matinais com meu filho de 3 anos, tive um diálogo com um vizinho que me fez refletir pelo resto do dia. Enquanto o Paulinho (meu filho) andava de patinete pela rua, o vizinho comentou: "nesse período de férias da escola é difícil, né? Temos que nos virar e brincar com eles (os filhos)...". Respondi educadamente que devemos ser criativos e continuei meu percurso. Ao chegar em casa, refleti como as pessoas, de uma forma geral, estão escapando da responsabilidade de criar os filhos. Parece que passar o tempo com os filhos está sendo um peso. É muito mais fácil colocar a criança numa escola integral e em outras atividades do que cuidar pessoalmente. Não que eu seja contra a escola integral e as atividades extracurriculares. Elas são essenciais. Mas o carinho de pai e mãe, a escola não pode dar. As crianças podem brincar o dia todo com a babá, professora ou até mesmo colegas. Mas nada como brincar com os próprios pais. Pode-se colocar a criança na

Gcompris: Uma excelente ferramenta para alfabetizar

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É inegável que as ferramentas de alfabetização na escola estão ficando cada vez menos interessantes para os alunos. Por isso é fundamental que o professor alfabetizador busque novos meios para atrair os educandos e fazê-los ter paixão pela aprendizagem. Para quem busca inovação na prática da alfabetização, o aplicativo Gcompris é uma excelente ferramenta. Lançado em 2000 pelo francês Bruno Coudoin, o software possui quase 200 atividades envolvendo alfabetização, matemática e diversas outras ciências.  Originalmente o Gcompris foi lançado para a plataforma Linux, mas possui também uma versão para Windows. Aos que quiserem baixar o aplicativo basta acessar o site  http://gcompris.net/index-en.html .

Se a elite não consumisse drogas, não existiria o tráfico

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Refletindo sobre a situação cada vez mais frágil do nosso país em relação à segurança pública, me lembrei de uma entrevista que dei há 6 anos atrás, para o jornalista Jonatas Ribeiro, do Rio de Janeiro. Segue a minha opinião da época (e ainda de hoje) sobre o tráfico de drogas: A indignação pela falta de responsabilidade dos grandes financiadores do tráfico de drogas foi manifestada pelo educador Robson Braga Abrantes, de 22 anos, de Ibirité, Belo Horizonte – Minas Gerais: “acredito que os maiores culpados pela violência nas favelas, além do governo, são alguns cidadãos das classes alta e média. É muito claro que a violência nos dias de hoje está relacionada ao tráfico de drogas. E quem são os maiores consumidores? Nem é preciso responder”, falou Robson, se referindo aos jovens que consomem drogas. Ele refletiu também sobre a idéia dos geradores dos capitais necessários para a fertilização da criminalidade: “acredito que se as pessoas de maior poder aquisitivo e que nascem com vá